Vedor na Cabeça das Mós, Sardoal
Luís
Francisco Pimenta Pereira
Começou com
uma brincadeira do antigo Vedor José Alves
Pintado da Cabeça das Mós, que
estando no café da DªLuísa Pimenta no centro da aldeia, lhe propôs
experimentar, aproximadamente em 1967 quando o Luís tinha 7 ou 8 anos. O José
Pintado colocou o Luís à prova com a vara de oliveira e passado instantes
exclamou, “ainda dá mais do que a mim”, e “quando vira a vara é porque há
àgua”. E de seguida colocou o primo
António Pimenta Lopes que também tem sensibilidade de vedor.
Prosteriormente, cerca dos 10 anos ensinaram ao Luís Pereira a
forma mais acertiva de marcar um furo para água:
-marcar de nascente e de norte, porque em geral é donde vem
água
-depois marca-se de Este até cruzar a montante
-depois a jusante até fazer o cruzamento
A vara de oliveira não permite detectar a profundidade a que
se encontra a água.
Radioestesia,
é a sensibilidade que algumas pessoas têm a radiações e energias.
Vedor, o
que se detecta:
-água para abertura de furos ou poços.
-bancos de minério, quando o ramo está sempre a vibrar e
vira, forma normalmente um retângulo.
-e aquíferos, tipo fendas no interior da terra tipo lagoa.
Quando a vara exerce pressão e vira há probabilidade de
existir água.
Trabalho que ao longo de anos tem feito de forma gratuita,
às vezes tem gente à espera que o Luís vá à aldeia para marcar furos.
Costuma beber um copo
de vinho tinto no fim porque ajuda, este ato de Vedor, faz palpitar o coração e
o vinho ajuda!
Nota: No passado
recente antes de comprar um terreno na aldeia era aconselhável mandar verificar
se o terreno tem água, aconteceu commigo nos anos 80, foi lá o José Pintado e
no fim tive que lhe pagar um copo de vinho tinto na taberna da Ti Marta.
Fontes:
Beatriz
Pimenta
Luís
Pimenta Pereira
José
Pereira
Sem comentários :
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.